terça-feira, 26 de agosto de 2014

Foto de “osso” em Marte provoca discussão


Uma foto divulgada pela NASA provocou uma discussão agitada na semana passada. Muitos que a viram pensaram que se trata de um osso de fêmur, bastante grande. Porém, a NASA exorta calma e refuta essas especulações.
A fotografia foi divulgada pelo site da NASA em 21 de agosto. Logo depois, o site Ufo Blogger especulou que era “mais uma foto de um osso fóssil em Marte”. Outras duas, segundo o site, são uma coluna vertebral e um dedo, fotografados antes.
Contudo, segundo a própria agência espacial estadunidense, o objeto fotografado não é nenhum osso. “Visto pelo rover marciano Curiosity, esta pedra marciana pode ter o aspecto de um osso de fêmur. Os cientistas da equipe da missão acreditam que a sua forma é trabalho da erosão aérea ou aquática”, reza o comentário da NASA.
A vida que podia ter existido em Marte antes (e muito antes) não seria capaz, segundo os cientistas, de desenvolver organismos com ossos tão grandes: “Mesmo se a vida tivesse existido em Marte, as expectativas dos cientistas são que teriam sido formas de vida simples, chamadas de micróbios. Marte, pelos vistos, nunca teve bastante oxigênio na sua atmosfera e em outros locais como para abrigar organismos complexos. Portanto, não há muita possibilidade de ver fósseis grandes”.

Fonte: Voz da Rússia.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PIRÂMIDES DESCOBERTAS NA ANTÁRTIDA

O derretimento das geleiras na Antártica revelam pirâmides
Três pirâmides antigas foram descobertas na Antártica, por uma equipe de cientistas americanos e europeus. Duas das pirâmides foram descobertas cerca de 16 milhas para o interior, enquanto o terceiro era muito perto da costa.

Os primeiros relatórios sobre as pirâmides apareceu na mídia ocidental no ano passado. Algumas fotos foram publicadas em alguns sites com um comentário que as estruturas estranhas poderiam servir como prova de que o continente coberto de gelo costumava ser quente o suficiente para ter tido uma antiga civilização antiga que ali vivem.
Imagem aérea tomada através do gelo do Pólo Sul parecem mostrar duas ou possivelmente três pirâmides em uma linha em uma formação semelhante às pirâmides de Giza.
Até agora, pouco se sabe sobre as pirâmides ea equipe é manter o silêncio sobre a descoberta. A única informação confiável fornecido pelos cientistas era de que eles estavam planejando uma expedição para as pirâmides para continuar a investigar e determinar com certeza se as estruturas foram artificial ou natural. Nenhum detalhe foi dado sobre o calendário da expedição.

Se os pesquisadores provam que as pirâmides são estruturas feitas pelo homem, a descoberta poderia levar a cabo uma revisão posterior da história da humanidade, como já fez.
A imagem mostra uma estrutura piramidal cercado por direito de gelo no centro da foto, na costa.

Enquanto isso, uma série de descobertas estranhas, mas interessantes têm sido feitas recentemente na Antártica. Em 2009, cientistas do clima não encontrou partículas de pólen, o que poderia dizer que as palmeiras, uma vez cresceu na Antártica e as temperaturas do verão chegou 21C. Três anos depois, em 2012, os cientistas do Instituto de Pesquisas do Deserto, em Nevada identificou 32 espécies de bactérias em amostras de água do Lago Vida na Antártica Oriental. [Veja também: 'Fortaleza' e pirâmides antigas de origem alienígena na Lua]


Uma civilização que a história não pode levar em conta oficial

É possível que a Antártica já foi quente o suficiente no passado recente a ser uma civilização antiga que ali vivem? E ainda mais surpreendente é a questão de saber se uma cultura avançada, desenvolvida há haver algumas estruturas restantes ainda estão enterrados sob o gelo?

Os estudiosos e egiptólogos já suspeitavam que a Esfinge é muito mais antiga do que o esperado, possivelmente mais de 10.000 anos de idade. Os cientistas descobriram que a evidência de erosão hídrica na estátua antiga, a maior do mundo, tem uma história de mudanças climáticas a partir de uma floresta tropical ao calor do deserto em alguns milhares de anos. Se o clima no Egito mudou tão rapidamente, é igualmente possível que o clima da Antártica também poderia ter mudado drasticamente ao mesmo tempo?

De acordo com a teoria da correlação Robert Bauval e Adrian Gilbert, a construção das pirâmides de Gizé foram realizadas em um período anterior a um 12,500 ano 10.500 aC, motivando esta retroactividade para a correlação entre a localização das três principais pirâmides na Necrópole de Gizé e as três estrelas da constelação de Órion, e que esta correlação foi intencionalmente criado por pessoas que construíram as pirâmides.
As Pirâmides de Gizé e as três estrelas da constelação de Órion

A referência à data de 12.500 anos atrás, é significativo para Hancock, uma vez que a posição das pirâmides indicar o momento exato em que uma civilização avançada mais cedo viu a sua queda devido a um cataclismo global.

Em seu livro As Pegadas dos Deuses, Graham Hancock encontrou todas as pistas levam a um ponto preciso. De acordo com Hancock, as pirâmides foram construídas em todas as culturas ao redor do planeta e os seus monumentos configurações astronômicas contendo mais ou menos óbvio.
De antigos testemunhos de muitas comunidades - a Grande Esfinge do Egito, os misteriosos templos de Tiahuanaco, as linhas gigantes de Nazca, no Peru, as pirâmides maciças do Sol e da Lua no México - e os comparou com os mitos e lendas universal, com o estudo de mapas que datam desde os tempos antigos, o estudioso sugere a existência de um povo com uma inteligência superior que possuem tecnologia sofisticada eo conhecimento científico detalhado, cuja "pegada", no entanto, foram completamente exterminados pelos um desastre de enormes proporções.

Cada cultura tem adorado os seus reis como deuses. Suas religiões foram todas destinadas a encontrar a imortalidade da alma e seus sacerdotes eram os astrônomos, com o conhecimento antecipado dos movimentos celestes. A cobra-réptil é uma figura simbólica que está presente em todas as culturas e é considerado sagrado.

Esta grande unidade cultural, de acordo com Hancock, sugere que a civilização humana não nasceu de uma saída repentina do nada, mas foi "ajudado" por alguém com conhecimento cultural e tecnologia avançada. As provas que sustentam esta teoria é a expansão da agricultura.

Descobriu-se que a agricultura nasce simultaneamente em pelo menos seis regiões do mundo sem ligação aparente entre eles: América Central e do Sul, o Crescente Fértil, África Central, Leste da China e do Sudeste Asiático.

Em conclusão

Se olharmos com alarme os relatórios do aquecimento global alertando que tanto o Ártico e a Antártica estão derretendo. Muitos de nós pode viver para ver o dia em que será exposto em todo o continente da Antártica, como todos os artefatos antigos que existiam lá. Se houver uma pirâmide gigante vai mudar o pensamento do mundo para sempre. [Ver: construir uma enorme pirâmide alienígena na Área.

Até o momento não conseguimos recriar as grandes pirâmides. Nós simplesmente não temos a tecnologia.

Portanto, a questão é quem, ou o quê, é que estas pirâmides na Antártica? O que eles deixaram para trás?

Fonte: http://horizontenews.blogspot.com.br


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Em Israel encontraram uma pirâmide submarina


No fundo do lago de Genesaré (também conhecido como Mar da Galileia), em Israel, cientistas descobriram uma antiga pirâmide. Sua idade é estimada em cerca de quatro mil anos! Segundo diz o Evangelho, neste lago pescavam os apóstolos André e Pedro.
Agora, os cientistas pretendem determinar a função da pirâmide. Segundo uma das versões, o edifício foi originalmente concebido como submarino e teria sido uma incubadora de peixe.
A construção gigantesca tem uma forma cônica. A altura do edifício é de 10 metros, e seu diâmetro é de cerca de 70. A pirâmide é formada por blocos de basalto e pedras. Cientistas acreditam que ela poderia muito bem ter sido construída por pessoas.
A probabilidade do surgimento de uma colina sob a influência de processos naturais é muito pequena, acreditam os pesquisadores. Eis os comentários de um cientista do Instituto de Arqueologia da Universidade de Haifa, Michael Eisenberg:
"O mar não cria tais formas. Este parece mais um edifício da Idade do Ferro ou até mesmo anterior. Na época, estruturas megalíticas eram construídas com grandes blocos de basalto quase não trabalhados. Havia muitos edifícios destes na Galileia. Mas para uma datação precisa da pirâmide é necessário encontrar produtos cerâmicos que, por enquanto, ainda não apareceram".
Quanto à função da estrutura – aqui os cientistas preferem não tirar conclusões precipitadas. Na opinião de Michael Eisenberg, não se trata de um análogo das famosas pirâmides egípcias ou dos zigurates da antiga Mesopotâmia:
"Pode ter sido um edifício de culto. Há que lembrar que naqueles dias enormes necrópoles e lugares de culto eram construídos da mesma forma. O mais provável é que seja um lugar de culto, como o conhecido Stonehenge, na Inglaterra. Recentemente, uma estrutura semelhante foi encontrada durante um estudo na Turquia. Elas são caracterizadas por um círculo megalítico – enormes pedras instaladas de uma determinada maneira em relação ao sol e às estrelas".
Provavelmente, a questão mais importante e difícil é saber quando poderia ter sido construído este edifício. Alguns cientistas não descartam que tal possa ter acontecido quando nesta zona ainda não existia lago.
Mas este é um ponto de vista muito controverso, nota o investigador principal do Instituto de Arqueologia da Academia de Ciências da Rússia, Leonid Belyaev:
 "Enquanto não soubermos a data de construção do próprio edifício, não vale a pena fantasiar. Porque há três ou quatro mil anos o lago, claramente, existia. De que modo as suas margens mudaram ao longo de milénios, isso devemos perguntar aos peritos. Eu acho que é improvável que o nível do lago de Genesaré tenha baixado significativamente e subido em seguida. Então, pode presumir-se que a pirâmide seja muito mais antiga. Neste caso, é pouco provável que seja uma construção artificial".
Tais objetos submersos sempre causam um interesse elevado dos cientistas. Lembremos a busca da famosa Atlântida, que até agora não foi descoberta. É claro que, no caso da pirâmide no fundo do lago de Genesaré, a escala é completamente diferente mas quem sabe que descobertas farão os arqueólogos quando a submeterem a uma análise cuidadosa.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Meteorito de Chelyabinsk ameaça nova catástrofe

O meteorito, que caiu há mais de dois meses no Sul dos Urais, perto de Chelyabinsk, pode privar os habitantes locais de água. Se o fragmento de meteorito pesando meia tonelada for levantado do fundo do lago Chebarkul pode acontecer uma catástrofe local.

O problema é que este lago é a única fonte de água potável para os habitantes da cidade de Chebarkul. Atualmente, as autoridades locais e os cientistas estão procurando maneiras de como fazê-lo sem danificar o sistema de abastecimento de água da cidade.
O fundo no lugar da queda do fragmento de corpo celestial está coberto de uma camada de lodo de vários metros, na qual o meteorito está literalmente preso. A técnica de sugar o solo não vai ajudar. Turvar as águas significa deixar a cidade sem água potável.
Especialistas propuseram duas operações tecnológicas possíveis. Podem-se fazer uns pequenos furos no fragmento, colocar fixadores neles e puxar o meteorito devagar com cabos.
Mas um cientista tcheco propôs aos cientistas dos Urais uma tecnologia única – pesca submarina de meteoritos. O modo radical e seguro foi inventado por Gunther Kletechka – um geofísico, biólogo e astrobiólogo tcheco. Ele trabalhou por 14 anos na agência espacial norte-americana NASA, participou no lançamento do rover de Marte, e agora propôs uma maneira de recuperar o meteorito. Para fazer isso, acredita o cientista, é necessário congelá-lo, ou melhor, o lodo ao redor do meteorito.
Isso não é difícil de fazer, já que agora a temperatura no fundo do lagoé de apenas 3 graus centigrados, diz o geofísico tcheco Gunther Kletechka:
“O princípio aqui é o seguinte. Por cima do meteorito estão 10 metros de água. Além disso, mais três metros de lodo no qual ele, literalmente, ficou atolado quando caiu no fundo. Primeiro de tudo, é necessário remover a camada de lodo sobre o meteorito para colocar um sensor no meteorito.”
O sensor é necessário para calcular com precisão o peso e o tamanho do “alienígena” espacial. A seguir, para o meteorito são rebaixados tubos, pelos quais lançam nitrogênio líquido. O espaço ao redor congela e forma uma espécie de tijolo com lodo. Ele pode ser retirado sem prejuízo para o sistema de abastecimento de água urbano, diz Gunther Kletechka:
“No fundo, é preciso colocar um barco inflável. Sobre ele poderá ser colocado o meteorito. Bastará bombear ar para o barco para que ele faça subir o meteorito à superfície.”
De modo que não será necessário remover o lodo, dispersando-o assim por todo o lago e contaminando todo o sistema de captação de água. O cientista tcheco tem certeza de que o meteorito pôde ter trazido organismos do espaço para a Terra. Então não havemos de os despejar para a canalização da cidade.
Cientistas russos já definiram o local exato onde agora está o meteorito. Com a ajuda de um magnetômetro eles fizeram um mapa magnético do lago e descobriram uma anomalia a 50 metros do buraco no gelo, que o extraterrestre deixou depois de sua queda. Os trabalhos de recuperação do meteorito deverão começar já nos próximos dias.

Fonte: Voz da Rússia

Os mamutes estão voltando

Cientistas japoneses planejam até 2017 “ressuscitar” um mamute. Atualmente genetistas de todo o mundo já estão trabalhando em clonação de animais extintos ha dezenas de milhares de anos. Alguns especialistas afirmam que dentro em breve a Terra irá parecer com o filme holliwoodiano "O Parque dos Dinossauros", outros exortam a não confundir a realidade e as campanhas publicitárias.

Já não é o primeiro decênio que a ideia de clonar qualquer animal extinto está impacientando os cérebros quase científicos e as amplas camadas da população. No entanto, hoje em dia, ninguém fala a sério nem por brincadeira na ressuscitação de répteis pré-históricos. Por encontrar-se no solo durante períodos demasiado longos, seus ossos não se conservaram deixando só impressões fossilizadas.
Mas o caso do mamute-lanoso é bem diferente. A história destes animais começou quase simultaneamente com a história do ser humano, embora o fim da primeira foi muito mais precoce. Ao contrário dos dinossauros, cujos restos são encontrados mais frequentemente em desertos cálidos e pedregosos, os mamutes jazem congelados no permafrost das áreas circumpolares da Sibéria e América do Norte. Essa espécie de “frigorífico” permitiu conservar seus tecidos brandos, ossos e, às vezes, inclusive a pelagem ao longo de milhares de anos.
É a partir daí que surge o milagre de clonagem de mamutes, na qual os cientistas pela primeira vez – embora com enorme dose de ceticismo – começaram a falar a sério. O único que os cientistas necessitam para tal é um fragmento de tecido da espécie extinta que contenha ADN em estado de boa conservação. A materialização do projeto é perfeitamente factível mas não produzirá nenhuns efeitos positivos, acredita o biólogo, jornalista científico e editor do site Vechnaya Molodost (Juventude Sempiterna), Alexander Chubenko:
“Não se sabe de que maneira os genes se dispunham nos cromossomos, e não estou certo, aliás, se é conhecido o número de cromossomos, porque o que podem conservar os tecidos congelados até tal grau são apenas restos ou porções do ADN. Além disso, é bastante duvidoso que o útero de elefante aceite um embrião de mamute, mesmo se este for obtido. A ideia de Jack Horner, da Universidade do Estado de Montana, é muito mais interessante e promissora. Ele pretende fazer uma “dinogalinha” ou um “galinhassauro”. Trata-se de pegar na galinha e despertar nela os genes adormecidos que atualmente já não funcionam, e então, talvez no final de várias evoluções, do ovo de galinha sairia algo parecido a um filhote de dinossauro.”
Na opinião do especialista, um experimento científico de tal natureza custaria cerca de 2 milhões de dólares, enquanto os gastos com a clonagem do mamute poderão ascender até a vários bilhões. Empresários norte-americanos oferecem aos inconsoláveis donos de mascotes finadas o serviço de “ressuscitação” destas por uma remuneração incomparavelmente mais modesta: a clonagem de um cãozinho ou gatinho amado custa nos EUA por volta de 250 mil dólares. Mas a clonagem de um animal doméstico e a de um mamute são duas coisas bem diferentes, pois o mamute, segundo acreditam muitos especialistas, simplesmente não seria capaz de sobreviver nas condições atuais, porquanto o clima da Terra já não é semelhante ao que existira há 400 mil anos.
Entrementes alguns cientistas apenas estão dando os primeiros passos na tentativa de clonar o mamute, outros, da Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), já reproduziram o genoma de uma espécie rara de rã completamente extinta no início da década de 1980. Aliás, os embriões obtidos não eram capazes de sobreviver. O mesmo aconteceu com a cabra-montês pirenaica clonada em 2009, que morreu logo a ter nascido. Não obstante a isso, os cientistas não ficam desencorajados apostando na iminência de um salto qualitativo na clonagem de espécies extintas. A que resultado poderão conduzir tais experiências? Não obteremos acaso monstros?
De acordo com o doutor em biologia, professor catedrático e diretor adjunto do Instituto de Genética Molecular da Academia das Ciências da Rússia, Viacheslav Tarantul, “está sendo debatido inclusive um projeto tal como a clonagem de um homem-de-neandertal. Não é oHomo sapiens, mas sim a subespécie deste. É uma questão controversa, bem como a clonagem do ser humano. Porque é desconhecido o que é que vai crescer e como tratar tal criatura: como animal ou como humano? Por fim, existem problemas técnicos, morais e, naturalmente, econômicos.”
Para além disso, hoje existe mais um problema bastante importante. Na Yakútia, uma região de permafrost que encerra enorme quantidade de formas de vida esquecidas, desenrolou-se uma verdadeira guerra por restos fósseis de animais extintos. A par de expedições devidamente autorizadas pelo Estado, na Yakútia estão pirateando os “caçadores ilegais de mamutes”. Na sequência do banimento mundial, em 1990, do comércio de marfim, os dentes dos elefantes, dos quais fazem as mais variadas coisas – de peças de xadrez a adornos – só aumentarem em preço. No mercado negro, um par de dentes do elefante pode custar até 75 mil euros. Inclusive a primeira dama dos EUA, Michelle Obama, gosta de aparecer com um colar de marfim.
Enquanto alguns se dedicam a clonagem de espécies animais raras e outros fazem dinheiro com a clonagem, no planeta persiste um problema muito mais importante. A biodiversidade da Terra torna-se cada dia mais pobre. Por isso, muito em breve pode acontecer que o mundo terá que refletir sobre a clonagem de tigres, leopardos e rinocerontes ainda vivos.

Fonte: Voz da Rússia

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Encontraram pirâmide misteriosa no fundo do lago de Tiberíade


Arqueólogos descobriram no fundo do lago de Tiberíade (Israel) uma pirâmide gigante de forma cônica composta de blocos e penedos de basalto.

Toda a obra tem cerca de 60 mil toneladas de peso e 10 m de altura.
Segundo certas suposições, obras semelhantes às vezes serviam de sepulturas.
Pela primeira vez, a misteriosa pirâmide foi detetada em 2003, quando o lago era estudado por um sonar. Mais tarde, mergulhadores tentaram estudá-la.

Fonte: Voz da Rússia

terça-feira, 9 de abril de 2013

'Nossos julgamentos são afetados por sentimentos que não percebemos'


Doutor em física e matemática, o americano Leonard Mlodinow se interessa pela mente humana e pelo acaso. Além de ensinar teoria da aleatoriedade no Instituto de Tecnologia da Califórnia, ele já escreveu roteiros para séries de TV como "MacGyver" e "Jornada nas Estrelas" e livros de divulgação científica que viraram best-sellers.
Inconsciente comanda nossas decisões, mostram pesquisas
Opinião: 'Escreveu, não leu...'
Foi assim nos casos de "O Andar do Bêbado" e "Uma Nova História do Tempo" --esse em parceria com Stephen Hawking. Em "Subliminar" (Ed. Zahar), lançado neste mês no Brasil, Mlodinow, 59, reúne dezenas de experimentos para dizer que somos comandados por dois cérebros: o consciente, que responde por 5% da capacidade cognitiva, e o inconsciente, que dá conta dos outros 95%. Os dois cérebros atuam juntos para garantir desde a mais básica sobrevivência até a escolha de um bom vinho. Nesta entrevista por e-mail, o autor tenta explicar como aquilo que não percebemos afeta as nossas escolhas.
Folha - Como o inconsciente comanda nossa vida?
Leonard Mlodinow - O inconsciente governa o nosso coração, os movimentos, a visão e a audição e nos permite andar, falar e reagir sem parar para pensar a cada palavra ou movimento. Só os humanos têm essa capacidade bem desenvolvida, e os cientistas não sabem por que é assim. Todos os julgamentos são afetados por sentimentos que não percebemos.
O senhor diz no livro que processos como percepção ou julgamento são comandados por estruturas cerebrais separadas da consciência. Como sabemos isso?
Por meio dos recentes avanços da neurociência nós sabemos que essas estruturas são inerentes à mente inconsciente e inacessíveis à mente consciente. Estão conectadas e todo o trabalho é feito em conjunto para criar uma experiência da realidade em termos físicos e em termos das relações sociais.
Pode dar um exemplo de como a razão sai de campo na hora das decisões?
Em um estudo feito em um supermercado da Inglaterra, dispuseram nas prateleiras vinhos franceses e vinhos alemães. Música francesa e alemã eram alternadas no alto-falante. Nos dias com trilha sonora francesa, 77% dos vinhos escolhidos eram franceses; nos dias de hits germânicos, 73% das garrafas vendidas eram da Alemanha. Mas só um em cada sete consumidores declarou ter sido influenciado pelo som.
E na hora de escolher parceiro, o inconsciente comanda?
Isso é um pouco mais complicado. Existem elementos sutis. Por exemplo, o rosto ou a voz da pessoa nos parecem familiares. Pode ser um sorriso ou músculos bem torneados. Experimentos mostram que o nome de uma pessoa pode influenciar o coração, caso ele combine com o nosso. Em questões financeiras também acontece: em Wall Street, ações com nomes fáceis de pronunciar são mais procuradas por investidores.
Assumir que somos guiados pelo subliminar nos torna mais ou menos lúcidos?
Quanto mais compreendermos as motivações subliminares, melhor nossa mente consciente poderá fazer julgamentos acertados.
De que maneira a compreensão da fisiologia do cérebro ajuda a lidar com medo, raiva?
Quando encontro algo perigoso no ambiente --um animal feroz, uma pessoa agressiva-- imediatamente isso é registrado pelo inconsciente e o corpo responde com mudanças no nível de adrenalina ou na pulsação.
Essa resposta acontece em grande parte na região do cérebro chamada amígdala. A mente consciente percebe a resposta corporal um ou dois segundos depois e leva isso em conta para interpretar o que está acontecendo. Depois disso percebemos que estamos sentindo é medo. Com a raiva é semelhante. Outras emoções menos primárias como angústia ou embaraço funcionam de um modo um pouco mais complicado --mas, basicamente, é o mesmo mecanismo.
Essa maneira de sentir é útil para tomar a atitude necessária rapidamente, deixando para pensar sobre o ocorrido depois.
O senhor diz que não choramos porque nos sentimos tristes, mas, ao contrário: tomamos ciência de que estamos tristes porque choramos. Fingir um sorriso pode, de fato, despertar um estado feliz?
Há muito tempo os professores de ioga dizem: "Acalme seu corpo, acalme sua mente". A neurociência social, agora, dá evidências disso. De fato, estudos sugerem que assumir o estado físico de alguém feliz pode fazer você se sentir mais feliz.
Nessa era do 'novo inconsciente', o divã nada pode?
Tanta gente faz anos de psicanálise e não chega a lugar algum. Claro, Freud teve o mérito de ter descoberto o inconsciente usando métodos imprecisos, o que produziu um conhecimento difuso, mas, mesmo assim, a origem das emoções permaneceu obscura. Hoje, o intercâmbio entre neurociência e psicologia experimental e os avanços da tecnologia nos permitem, pela primeira vez, construir uma ciência do inconsciente.

Fonte: UOL