terça-feira, 27 de julho de 2010

Fragmento de código de lei de 3.700 anos é descoberto em Israel

Arqueólogos israelenses anunciaram nesta segunda-feira a descoberta, pela primeira vez fora da Mesopotâmia, de um fragmento de um código de lei, com 3.700 anos de idade, parecido com o famoso Código de Hamurabi.

"É a primeira vez que um fragmento de um código de lei é descoberto na Terra Santa e, até mesmo, fora de Mesopotâmia", explicou à AFP o chefe da equipe de pesquisas, o arqueólogo Amnon Ben-Tor, da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Este texto remonta a dez séculos antes da suposta redação da Bíblia (século VII antes de Cristo).

Ben-Tor indicou que trata-se "de um fragmento muito pequeno de argila (2 centímetros por 1,5) em escrita cuneiforme acadiana, com quatro linhas muito próximas dos dois lados da tábua".

O fragmento foi descoberto há alguns dias no sítio da cidade cananeia de Hazor, norte de Israel.

"O texto se refere às regras que regiam as relações entre mestres e escravos", indicou à AFP o professor Wayne Horowitz, responsável pela decriptação.

"Essas linhas que evidenciam um conteúdo legal confirmam a ligação entre o reino de Hazor e os reinos da Síria do norte", considerou.

Localizada no norte da Galiléia, Hazor foi uma das principais cidades do Crescente Fértil durante a idade de bronze.

Situada na estrada que liga o Egito à Ásia, Hazor comercializava estanho com as cidades da Babilônia e da Síria para alimentar sua indústria de bronze.

Hazor mantinha ligações políticas e econômicas estreitas com a Mesopotâmia, entre o Tigre e o Eufrates (hoje, Iraque e nordeste da Síria).

Hazor prosperou sobretudo durante a metade do período cananeu (1750 antes de Cristo) e foi a maior cidade fortificada de Israel durante o período israelita (século IX antes de Cristo). A Bíblia se refere a Hazor como "a cabeça de todos esses reinos" cananeus (Josué 11:10).

O Código de Hamurabi (por volta de 1750 antes de Cristo) é um dos mais antigos códigos de lei, o primeiro quase completo.

Texto babilônio não religioso, mas de inspiração divina, elaborado sob a autoridade do rei Hamurabi, ele prolonga juridicamente a obra militar e política do fundador do reino da Babilônia.

Esse código está atualmente no Museu do Louvre em Paris, mas uma cópia também está exposta no museu arqueológico de Teerã.
Fonte: Yahoo Notícias

quarta-feira, 21 de julho de 2010

FILMES ROMÂNTICOS PREJUDICAM VIDA AMOROSA REAL

Comédias românticas podem oferecer 90 minutos de diversão descontraída, mas os filmes com finais felizes podem também ter um impacto sobre a vida amorosa real das pessoas, indicou uma pesquisa australiana.

Uma pesquisa realizada com mil australianos descobriu que quase metade considerava que comédias românticas, com seus inevitáveis finais felizes, haviam arruinado sua visão de um relacionamento ideal.
Um em cada quatro entrevistados disse que agora seus parceiros esperam que saibam o que estão pensando. Um em cada cinco entrevistados disse que os filmes fizeram seus parceiros esperarem presentes e flores.

"Parece que nosso amor por comédias românticas está nos tornando uma nação de 'viciados em finais felizes'. No entanto, a sensação calorosa e aconchegante que eles causam pode influenciar negativamente a visão de nossos relacionamentos na vida real", disse a conselheira australianas em relacionamentos Gabrielle Morrissey.
"Relacionamentos de verdade exigem trabalho e amor verdadeiro exige mais do que fogos de artifício."

A pesquisa foi divulgada pela Warner Home Video junto com o lançamento do filme "Idas e Vindas do Amor" em DVD
Fonte: Yahoo Notícias

Nota: Pesquisas e mais pesquisas indicam a clara e forte influência em tudo aquilo que nos chega aos nossos sentidos, nossos "sensores" (olhos e ouvidos), onde o ser humano acredita que há um "poder de domínio próprio" em olhos e ouvidos quando estes são somente instrumentos de captação de imagens e sons. O efeito de tudo isso, acontece em nosso íntimo, atinge aspectos fisiológicos do corpo, muda comportamentos, as expectativas, ideias de vida, mudam.
Filmes aparentemente "dóceis" mudam nosso mecanismo de recompensa, buscando por finais felizes iguais aos dos filmes, quando a realidade é outra, de muita vezes de labuta diária, a vida em família e suas preocupações, atividades e obrigações e deixa-se também o melhor guia de um final feliz, Deus, de lado. O final feliz não será nesta Terra, mas sim na eternidade, com Deus.
Lembre-se sempre que seus olhos, ouvidos, são apenas sensores de estímulos externos, aquilo em que você direcioná-los, irá afetar sua vida, para o bem ou para o mal. (CJK)