quinta-feira, 5 de agosto de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Fragmento de código de lei de 3.700 anos é descoberto em Israel

Arqueólogos israelenses anunciaram nesta segunda-feira a descoberta, pela primeira vez fora da Mesopotâmia, de um fragmento de um código de lei, com 3.700 anos de idade, parecido com o famoso Código de Hamurabi.

"É a primeira vez que um fragmento de um código de lei é descoberto na Terra Santa e, até mesmo, fora de Mesopotâmia", explicou à AFP o chefe da equipe de pesquisas, o arqueólogo Amnon Ben-Tor, da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Este texto remonta a dez séculos antes da suposta redação da Bíblia (século VII antes de Cristo).

Ben-Tor indicou que trata-se "de um fragmento muito pequeno de argila (2 centímetros por 1,5) em escrita cuneiforme acadiana, com quatro linhas muito próximas dos dois lados da tábua".

O fragmento foi descoberto há alguns dias no sítio da cidade cananeia de Hazor, norte de Israel.

"O texto se refere às regras que regiam as relações entre mestres e escravos", indicou à AFP o professor Wayne Horowitz, responsável pela decriptação.

"Essas linhas que evidenciam um conteúdo legal confirmam a ligação entre o reino de Hazor e os reinos da Síria do norte", considerou.

Localizada no norte da Galiléia, Hazor foi uma das principais cidades do Crescente Fértil durante a idade de bronze.

Situada na estrada que liga o Egito à Ásia, Hazor comercializava estanho com as cidades da Babilônia e da Síria para alimentar sua indústria de bronze.

Hazor mantinha ligações políticas e econômicas estreitas com a Mesopotâmia, entre o Tigre e o Eufrates (hoje, Iraque e nordeste da Síria).

Hazor prosperou sobretudo durante a metade do período cananeu (1750 antes de Cristo) e foi a maior cidade fortificada de Israel durante o período israelita (século IX antes de Cristo). A Bíblia se refere a Hazor como "a cabeça de todos esses reinos" cananeus (Josué 11:10).

O Código de Hamurabi (por volta de 1750 antes de Cristo) é um dos mais antigos códigos de lei, o primeiro quase completo.

Texto babilônio não religioso, mas de inspiração divina, elaborado sob a autoridade do rei Hamurabi, ele prolonga juridicamente a obra militar e política do fundador do reino da Babilônia.

Esse código está atualmente no Museu do Louvre em Paris, mas uma cópia também está exposta no museu arqueológico de Teerã.
Fonte: Yahoo Notícias

quarta-feira, 21 de julho de 2010

FILMES ROMÂNTICOS PREJUDICAM VIDA AMOROSA REAL

Comédias românticas podem oferecer 90 minutos de diversão descontraída, mas os filmes com finais felizes podem também ter um impacto sobre a vida amorosa real das pessoas, indicou uma pesquisa australiana.

Uma pesquisa realizada com mil australianos descobriu que quase metade considerava que comédias românticas, com seus inevitáveis finais felizes, haviam arruinado sua visão de um relacionamento ideal.
Um em cada quatro entrevistados disse que agora seus parceiros esperam que saibam o que estão pensando. Um em cada cinco entrevistados disse que os filmes fizeram seus parceiros esperarem presentes e flores.

"Parece que nosso amor por comédias românticas está nos tornando uma nação de 'viciados em finais felizes'. No entanto, a sensação calorosa e aconchegante que eles causam pode influenciar negativamente a visão de nossos relacionamentos na vida real", disse a conselheira australianas em relacionamentos Gabrielle Morrissey.
"Relacionamentos de verdade exigem trabalho e amor verdadeiro exige mais do que fogos de artifício."

A pesquisa foi divulgada pela Warner Home Video junto com o lançamento do filme "Idas e Vindas do Amor" em DVD
Fonte: Yahoo Notícias

Nota: Pesquisas e mais pesquisas indicam a clara e forte influência em tudo aquilo que nos chega aos nossos sentidos, nossos "sensores" (olhos e ouvidos), onde o ser humano acredita que há um "poder de domínio próprio" em olhos e ouvidos quando estes são somente instrumentos de captação de imagens e sons. O efeito de tudo isso, acontece em nosso íntimo, atinge aspectos fisiológicos do corpo, muda comportamentos, as expectativas, ideias de vida, mudam.
Filmes aparentemente "dóceis" mudam nosso mecanismo de recompensa, buscando por finais felizes iguais aos dos filmes, quando a realidade é outra, de muita vezes de labuta diária, a vida em família e suas preocupações, atividades e obrigações e deixa-se também o melhor guia de um final feliz, Deus, de lado. O final feliz não será nesta Terra, mas sim na eternidade, com Deus.
Lembre-se sempre que seus olhos, ouvidos, são apenas sensores de estímulos externos, aquilo em que você direcioná-los, irá afetar sua vida, para o bem ou para o mal. (CJK)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

DIGITAIS DO DILÚVIO BÍBLICO


Na quinta-feira, dia 13 de maio, tive a oportunidade e o privilégio de ver algo a 20km da casa de meus pais, que considero um presente de Deus à minha mente sempre curiosa, pesquisadora, ávida pelas evidências arqueológicas e paleontológicas da existência da Terra e da humanidade:
Um fóssil de um Tecodonte Prestosuchus chiniquensis, encontrado por paleontólogos da ULBRA (Universidade Luterana do Brasil), em perfeito estado de conservação que, conforme a Teoria da Evolução, viveu no período Triássico (há aproximadamente 238 milhões de anos) e é um ancestral dos dinossauros.

O Fóssil estava no município de Dona Francisca, região central do RS, ao pé do que chamamos de cerro (morro, em espanhol) a 200m da rodovia e na área urbana da cidade. A terra dali fora dali removida para pavimentação no passado, e um osso do fóssil ficou exposto devido às chuvas, sendo encontrado nos últimos dias, acidentalmente.

É interessante a declaração do paleontólogo Sérgio Cabreira, responsável pelo achado, acredita que esse animal tenha sido soterrado pela enchente poucos dias após a sua morte. "Encontramos um fóssil com crânio, coluna cervical, cauda, em excelente estado de preservação. O fóssil fala por ele mesmo."
Interessante notar a palavra “enchente”, o que para nós criacionistas, remete a um dilúvio universal, no que acreditamos ser a origem da fossilização de achados como esse.

Porém, para mim, que sou criacionista, este achado paleontológico “me disse” algumas coisas:
Primeiro, como disse antes, uma oportunidade única, de ver in locu um fóssil de um dinossauro ainda no local, já com gesso em volta, prestes a ser removido. Para mim, que sempre tive gosto pela Ciência (mesmo não sendo profissional da área), foi algo muito emocionante.

Foi um presente de Deus, para mim, poder ver tal achado. Na verdade, toda região central do RS, chamada de “depressão central”, é um grande sítio paleontológico, onde fósseis de plantas e animais encontrados, são uma constante. Eu já ouvira de meu pai, que ele, quando criança, encontrara fósseis de árvores enormes, ainda com alguns galhos, quando escavavam a terra para a construção de uma barragem para irrigação de arroz.

Depois, a outra impressão sentida, foi de ver ali naquele local, uma digital de um grande cataclismo universal, o dilúvio, para nós criacionistas. Estava ali, naquele local, em frente a mim, uma prova de um acontecimento onde Deus, pelo bem da humanidade e de toda a vida na Terra, decidiu por fim a todo um estilo de vida que estava auto destruindo o planeta e toda índole humana, por meio de um dilúvio, e assim, recomeçar tudo, com oito pessoas a salvo em uma arca e com exemplares de espécies animais, as quais não poderiam sobreviver em um ambiente aquático.

Este animal fossilizado que vi com meus olhos, fora uma triste testemunha, dos juízos de Deus sobre o planeta. Em sua mente embora limitada de ser irracional, viu todo o planeta se revolvendo em contrações, toda vida animal, incluindo seres humanos que conviviam acerca dele, se desesperando correndo não se sabe para onde, fugindo das águas universais e de um planeta cambaleante neste tempo.

Fico imaginando, o que este animal viu, presenciou, em todo tempo em que estivera em vida, se talvez quem sabe, vira humanos, filhos de Deus, ou ainda viu até algum personagem bíblico, por assim dizer.
A lembrança que me veio, foi a de que eu estava sobre a terra, de fósseis, de uma época há milhares de anos, do tempo pré-diluviano e ali jazia um tipo de vida que já não mais existe.
Eu era e sou alguém que vive depois da recriação da vida após o dilúvio, da segunda chance após aquela catástrofe.

E pensei também, que aquele animal, Tecodonte, vítima inocente da maldade do homem pré-diluviano, ficara do lado de fora da arca. Sua vida encerrou-se sob um soterramento abrupto naquele cataclismo, o que conservou seu estado fossilizado.
Refleti, pensei, que não quero ficar do lado de fora daquela “grande arca”, em breve, dos que irão ao Céu com Jesus nos ares, viver eternamente.

Pensei ainda, que não desejo ser um “fóssil” enterrado aqui neste planeta quando este será destruído novamente, mas por fogo, e quando a Terra será posteriormente recriada, perfeita e linda à sua imagem original e ali viverem eternamente os santos, que decidiram em suas vidas, viverem por Cristo.
Muito além dos embates filosóficos e intermináveis do Evolucionismo x Criacionismo, quantas lições e reflexões me ensinaram em ter o privilégio de poder ver aquele fóssil, em posição contraída, possivelmente de dor e desespero.
Acima de tudo, poder ver o cuidado e o amor de Deus, em sempre querendo que o ser humano recomece junto a Ele.

Abaixo, um vídeo que postei no You Tube com imagens do achado fóssil:

www.youtube.com/watch?v=RUrseIYC8k8

Cristiano James Kleinert
Designer

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A influência do cinema no mundo da moda

É sabido que o cinema e a moda andam, muitas vezes, de mãos dadas.

A história diz-nos que há vários actores e actrizes que sempre ditaram tendências. O site Vipventa.com elaborou uma lista com os 10 actores e actrizes mais influentes no mundo da moda.
A saber:

James Dean: o actor personificou a rebeldia e o fim da inocência. Tornou-se célebre pelo look conseguido com o casaco de couro coordenado com a camisa branca e as calças de vaqueiro acompanhadas de uma atitude desafiadora perante a vida.
Grace Kelly: é um dos ícones de sempre da beleza. Investia nos tons pastéis, cabelos bem cuidados e adorava pérolas. Ainda hoje é fonte de inspiração de alguns criadores.
Marlon Brando: o look selvagem era conseguido à base de uma camisa metida por dentro das calças. O casaco de couro completava o look.
Audrey Hepburn: considerada um ícone universal da elegância protagonizou campanhas de diferente marcas. Ficou conhecida pelos vestidos pretos sem mangas, colares de pérolas e sofisticados óculos de sol.
Brigitte Bardot: uma das actrizes que popularizou as leggings e apostou na cintura vincada. Gostava de estampados pele de tigre, saias vaporosos e chapeús de palha amarrados com um lenço.
Johnny Depp: conhecido pelo look despojado não prescinde dos óculos escuros, uma das suas imagens de marca
Nicole Kidman:
célebre pelos vestidos de noite em tons preto, branco e azul, passa a mensagem de um look delicado, mas sofisticado
Richard Gere: é a prova viva de que se consegue ser sexy mesmo aos 50 anos. Os cabelos grisalhos são a imagem de marca do actor.
Penélope Cruz: dona de uma beleza ímpar, tem um look muito feminino, mesmo que vista um taillleur masculino. Os vestidos cai-cai são os preferidos da actriz que não dispensa camisas marca Chloé e calças de cachemira.
Marilyn Monroe: é ícone de beleza de todos os tempos. Esta loira foi a responsável pela definição das medidas ideias: 90-60-90. Soube pôr a render, como ninguém, todos os seus atributos. Adepta de peles e jóias.

Clique e veja dos actores e actrizes que ditaram e continuam a ditar tendências

http://www.modaesocial.iol.pt/galerias.php?div_id=2454&art_id=1079025

Fonte: http://diario.iol.pt/moda-e-social/moda-cinema/1079025-4061.html

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Verdades sobre o ritual de ir ao cinema

A INFLUÊNCIA DO CINEMA

Este é um artigo que visa tentar explicar a influência que o “local cinema” pode ter na vida do indivíduo, relacionado a questões em sua espiritualidade, sua mente, seu comportamento e aspectos fisiológicos.

Este estudo não tem como intenção mostrar quais filmes são indicados ou não para serem assistidos ou se somente os filmes devem ser assistidos em casa (existem parâmetros bem definidos para isto na Bíblia, onde alguns textos de referência estão no final deste artigo).

O autor.


ASPECTOS PSICOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS:

1) RITUAL RELIGIOSO

Seja do ponto de vista evolucionista ou criacionista, sabe-se que o ser humano sempre teve a necessidade de adorar alguma coisa, algo, em algum lugar e vemos isso presente em todos os tempos, locais e culturas.
Em termos de Semiótica e da Psicologia da Comunicação, é sabido que o ato de ir ao cinema é um "ritual religioso", por meio de uma representação dirigista e que o Cinema (o local) é comparado a um templo. Ou seja, pessoas desconhecidas de diversos pontos se convergem em um único ponto, em um lugar especial, específico (coisas especiais se fazem em lugares importantes) para "venerarem" algo, alguém.
Abaixo, um texto do livro "Televisão Subliminar - Socializando através de comunicações despercebidas". Artmed - 1998, de Joan Ferrés (professor da Universidade de Barcelona, pesquisador e pedagogo especialista na área de Mídia):

"Não é estranho que Hollywood fosse comparada com Meca e que os cinemas fossem comparados com os templos. Em todos estes contextos, os espectadores se abrem para a revelação que lhes é dada, acolhem em atitude de êxtase a força sagrada, veneram com devoção a seus deuses e deusas, recebem com fé mensagens que conferem um sentido a suas vidas e acolhem com reverência os modelos de vida que lhes impõem.
É desta forte conexão com a emoção e com o inconsciente que as imagens incidem nas crenças e nos comportamentos, são reguladoras da conduta, veículos privilegiados para a implantação de modelos de vida."


IMPLICAÇÕES - O indivíduo que vai o cinema, intrinsecamente estará preenchendo sua necessidade de adorar alguma coisa em algum lugar e como conseqüência, porque ele sentiria então a necessidade de adorar a Deus na igreja? Ele poderá estar perdendo esse desejo ou diminuindo ele, paulatinamente, com algo muito mais "excitante" aos seus sentidos.


2) DEUSES, ASTROS E ÍDOLOS

Outro aspecto "espiritual" do ato de ir ao Cinema é a referência com "astros, deuses e ídolos" do cinema, comumente utilizados, onde muitas vezes o indivíduo não vai ao Cinema por causa do filme, mas sim por causa do ator/atriz que ele tanto admira. Prova disso, são frases do tipo "você já viu o novo filme do fulano/fulana....?", servindo como referência o ídolo do cinema e não o filme, ou seja, o ator é a referência para que se vá assistir ao filme. Novamente, uma analogia com aspectos religiosos, no ato de ir ao cinema.

IMPLICAÇÕES - Novamente, a "concorrência" que tais ídolos, deuses e astros do cinema estariam fazendo ao preencherem a busca de um referencial, algo inerente ao ser humano, sendo que o verdadeiro, Jesus, estaria sendo suprimido, perdendo espaço na adoração, na mente e tempo do indivíduo que vai ao cinema.


3) SUSPENSÃO DA REALIDADE OU CREDIBILIDADE

Ao adentrar em um ambiente fantasioso, que gera toda uma expectativa, o indivíduo deixa fora a sua realidade e se permite sonhar, esquecer todo o seu cotidiano, esquece o que rege a sua vida, seus princípios, do que é louvável ou não, do padrão do certo ou errado, fica envolvido. Quer esquecer a realidade e viver o filme. Joan Ferrés em seu livro, diz: “O espectador esquece os cabos que sustentam o Superman e as transparências que animam seu vôo porque necessita sonhar com a superação das limitações que lhe atam a uma realidade medíocre e cinzenta”. (itálico acrescentado).

IMPLICAÇÕES - Quando se vai a um ambiente onde fica "de fora" e se esquece toda a realidade, a mente ficará "aberta" a novas mensagens apresentadas de modo intenso, porque a noção do "certo e errado" estará sendo em muito diminuída.


4) INTERAÇÃO SOCIAL

O indivíduo vai ao cinema e está também interagindo com os demais "adoradores", estão partilhando do mesmo ideal, pois não existe Cinema sem existirem pessoas, pois seria totalmente desconfortável estar numa sala de cinema e ter meia dúzia de gatos pingados. Desde coisas simples, como onde sentar, quem sentará ao meu lado, o contágio do clima fílmico, toda a questão de "comunidade" está ali presente, pois todos estão com o mesmo objetivo. Não é nenhuma coincidência a semelhança com o contágio social, o senso de comunidade em uma igreja, de pessoas que estão para adorar a Deus.

Ainda, abaixo, trecho de uma matéria sobre Cinema, da revista "Sociologia", edição nº 02, da matéria "Por que os cinemas não morreram", da Editora Escala:

"Uma das poucas vantagens do cinema em relação ás demais mídias é o forte apelo da indústria cultural divulgando as estréias dos filmes, pois a indústria cultural trabalha constantemente com o novo

Ainda assim, as salas de cinema ainda são capazes de atrair as pessoas para desvendar o mistério de assistir um filme em grande écran, acompanhadas de desconhecidos que compartilham sentimentos e expectativas por um breve período de exibição de uma película.
Enfim, parece que as pessoas ainda precisam do clima místico do cinema e da partilha de sentimentos coletiva para sentirem-se como parte do mundo, por mais que este hoje pareça como tribalista". (itálico acrescentado).

IMPLICAÇÃO - Para quem está indo ao Cinema, estará também preenchendo ali também o seu senso de coletividade, ao "congregar" e partilhar do mesmo objetivo com outros indivíduos.


O AMBIENTE – ASPECTOS NEURO FISIOLÓGICOS:

Partindo do princípio que uma sala de cinema é projetada especialmente para dar um grande impacto emotivo, uma hiperestimulação sensorial, ser realmente algo especial e marcante para o espectador, podemos tirar algumas conclusões:


1) O SOM

No ambiente da sala do cinema o som proporciona ao espectador algo mais do que o envolvimento emocional de uma trilha Sonora. Geralmente é um som alto, surround e com intensidade acima de 90 decibéis, quando este é então percebido também como vibrações. Essas vibrações penetram no corpo influenciando diretamente nossos órgãos.
As ondas sonoras graves têm maior comprimento e podem penetrar em distâncias maiores. No labirinto (órgão do ouvido) existe um líquido que, quando se movimenta, empurra as células ciliadas para um lado ou outro.
Quando viramos a cabeça para um lado o líquido se movimenta e empurra os cílios das células receptoras para o outro lado, aumentando ou diminuindo o número de estímulos elétricos enviados pelo nervo ao sistema nervoso central. O sistema nervoso central é que decifra a quantidade de estímulos elétricos, compara com a posição do resto do corpo e dá a percepção de equilíbrio.
Se um som com 90 decibéis ou mais fizer com que o líquido do labirinto incline os cílios das células receptoras, o sistema nervoso vai decifrar isso como movimento e irá ajustar os músculos dos membros para equilibrar, podendo assim alterar o equilíbrio do corpo em meio à contemplação de um filme com tal volume de som, por exemplo.
As imagens projetadas nos olhos também influenciam o equilíbrio, pois o Cerebelo é que integra as informações oriundas dos olhos e aquelas oriundas do labirinto. Muitas vezes em um ambiente de cinema as informações vindas do labirinto e dos olhos são conflitantes e isso provoca também desequilíbrio.
Como os nervos que levam informações do labirinto para o cérebro são muito próximos do nervo Vago que leva e traz informações do sistema gastrointestinal, uma estimulação forte do nervo que sai do labirinto pode estimular o nervo Vago e produzir ânsia de vômito e até vômitos.
Enquanto houver estímulos sobre as células receptoras e o cérebro receber essas informações, esses fenômenos continuarão ocorrendo.


IMPLICAÇÃO - A intensidade do som de uma sala de cinema é além de 90 decibéis e aliado a um efeito surround, a noção de equilibro é em muito diminuída (o indivíduo fica “zonzo, tonto”) no transcorrer do filme, compromete em muito o seu estado de lucidez e seu senso critico, discernimento, neste ambiente.


2) HIPERESTÍMULO SENSORIAL

O indivíduo que assiste a um filme em uma sala de cinema está enormemente mais exposto a hiperestímulos sensoriais do que assistir a um filme em sua casa, pelos fatores anteriormente abordados e pelo que ainda será abordado mais a frente.
Quando escutamos, vemos algo, esta informação sonora e auditiva, estes estímulos sensoriais, são transformados em impulsos nervosos, sendo enviados ao córtex cerebral para serem interpretados e se tornarem ou não conscientes (segundo estudos, não mais que 20% do que vemos ou ouvimos vai para o consciente, o restante vai para o inconsciente humano e ali não se tem o controle de como irá atuar em todo corpo e mente).
Antes de chegarem ao córtex cerebral os estímulos chegam a uma “estação retransmissora” chamada Tálamo. No tálamo existem sinapses com várias partes do sistema nervoso:

a) Sistema Límbico, responsável pelas nossas emoções.
b) Hipotálamo, que controla:
b.1) Sistema nervoso autonômico, responsável pelo controle dos batimentos cardíacos, sudorese, pupilas, respiração, secreção de Adrenalina pela glândula suprarenal, etc.
b.2) Glândula Hipófise, responsável pelo controle dos hormônios e das várias outras glândulas do corpo;
c) Tronco Cerebral, onde é controlado o ciclo sono/vigília e o movimento e equilíbrio do corpo.

Assim sendo, os sons e imagens podem provocar variadas reações no organismo. Quando os estímulos chegam ao tálamo ele decide para onde vai enviar sinais nervosos e quais estruturas nervosas e hormonais vai acionar.
Por exemplo, filmes que contenham cenas de suspense, terror, guerra, mortes e outros similares, geram uma reação de estresse e o sistema nervoso autonômico é estimulado e prepara o organismo para Lutar ou Fugir (reação de fuga ou luta).

O corpo então é preparado para esforço físico forte e rápido:
Aumentam os níveis de glicose no sangue, o sangue é deslocado de regiões como cérebro, estômago e intestino para aumentar o fluxo sanguíneo nos músculos, ainda aumentam a freqüência respiratória e cardíaca, a velocidade de coagulação sanguínea, ocorre sudorese, a pupila fica dilatada, diminui o fluxo sanguíneo em outros órgãos como rins e sistema gastrointestinal, aumenta a liberação de Adrenalina, Noradrenalina e Cortisol na glândula suprarenal.

Esta situação deve ocorrer por pouco tempo, pois se perdurar por mais do que 15 ou 20 minutos, os efeitos do Cortisol fazem com que o sistema imunológico fique deprimido. Além disso, os efeitos da Adrenalina e Noradrenalina irão provocar aumento da pressão arterial e função renal prejudicada. Perceba que o indivíduo poderá ter todas estas reações estando estático, sentado em uma cadeira de uma sala de cinema.

É sugerida uma pergunta, um filme que gera tais sensações tem duração somente de 15 ou 20 minutos?
Vale lembrar que em qualquer tipo de filme existe suspense do “qual será a próxima cena”, embalada por trilhas sonoras e tomadas de câmera envolventes. Deve-se ter o discernimento do que, como e onde assistir, fatores decisivos que interferem na influência das películas em nossas mentes.

Além disso, quando o sistema límbico (responsável pelas emoções) é ativado, várias reações emocionais são acionadas, além de estimular a aquisição de dados na memória.
Uma vez que o hipotálamo seja estimulado, tanto o sistema límbico (emoções) e o sistema nervoso autonômico (batimentos cardíacos, respiração, secreção de adrenalina, etc.) quanto o sistema hormonal ficarão alterados. Quanto mais intensa for a entrada e quantidade de estímulos sensoriais mais estruturas nervosas serão estimuladas.

O centro do prazer é formado por estruturas do sistema límbico (das emoções) e é estimulado por neurotransmissores e/ou hormônios como:
Dopamina, Serotonina, Endorfinas, Noradrenalina e Adrenalina.
Quando esse centro do prazer é estimulado o individuo tende a repetir a experiência para produzir prazer novamente.

A superestimulação sensorial também produz aumento do nível desses receptores nas sinapses. Se esses neurotransmissores estimularem de maneira mais demorada (qual a duração de um filme?) o Centro do Prazer leva ao estado de Dependência - desejo de repetir a experiência - e à Tolerância - necessidade de uma dose maior para produzir o mesmo sentimento de prazer. A isto, chama-se Vício.
Embora tal mecanismo também ocorra em estímulos neurosensoriais recebidos de um filme em uma televisão, os efeitos em uma sala de cinema, é consideravelmente mais intenso, devido aos fatores abordados e a serem ainda expostos.

Outra conseqüência de filmes assistidos em salas de cinema é a “anestesia e atrofia” do que popularmente chamamos de “consciência”.
Um dos centros nervosos que recebem impulsos do hipotálamo e do ouvido é um núcleo denominado Locus Cerúleos. Este núcleo envia neurotransmissores para algumas partes do cérebro, entre elas está o córtex pré-frontal.
Quando ocorrer muita estimulação do Locus Cerúleos (como assistir a um filme no cinema) ele faz com que estímulos nervosos liberem Noradrenalina dos terminais dos nervos que chegam ao córtex pré-frontal.
A atuação de níveis altos de Noradrenalina no córtex pré-frontal atua como uma forma de anestesia das funções dessa região.

Por isso as funções de tomar as decisões corretas ficam prejudicadas, pois o córtex pré-frontal não consegue buscar informações armazenadas na memória e em outras regiões (como se a “base de dados” do que é certo e errado estivesse sendo bloqueada).
Assim, a razão, o domínio próprio, a consciência ficam afetados. Como a razão fica "anestesiada", as emoções dominam as ações. Como os hormônios foram liberados em maior quantidade pela estimulação do hipotálamo, o desejo sexual e qualquer outra função, fica fora do controle da razão, por exemplo.

IMPLICAÇÃO – Podemos enumerar as implicações em:
1) Assim como não temos mais domínio sobre a ação de um copo d água dentro do corpo depois que a ingerimos, não temos mais domínio próprio em uma informação visual e auditiva que percebemos, pois se transformaram em impulsos nervosos e tornou-se algo fisiológico e não há mais o domínio próprio sobre o efeito que terá no corpo do indivíduo.

2) Funções metabólicas, sistema imunológico, do corpo ficam prejudicados mediante a exposição a uma hiperestimulação do corpo em uma sessão de cinema (alteração de batimentos cardíacos, pressão arterial, sudorese, pupilas, respiração, secreção de neurotransmissores e hormônios, etc.).

3) A exposição a estes estímulos neurosensoriais intensos leva a um estado de:Dependência - desejo de repetir a experiência.
Tolerância - necessidade de uma dose maior para produzir o mesmo sentimento de prazer.
Tais fatores são popularmente chamados de vício.
Surge então a questão que o ato de freqüentar ao cinema não será mais um prazer suficiente para gratificar o mecanismo de recompensa do cérebro, pois este pedirá estímulos mais intensos.

4) Outra conseqüência é a que o espectador assíduo do cinema acaba por achar monótono tudo o que é abstrato ou estático (como a leitura de livros, revistas, que requer mais concentração e um cérebro mais treinado na abstração que é requerida na leitura), pois necessita desta sobrecarga sensorial para sentir-se vivo e gratificado.

5) O córtex pré-fontal e suas funções (consciência, a razão, discernimento, domínio próprio) ficam atrofiados e anestesiados pela atuação de níveis altos de Noradrenalina liberados pela estimulação do Locus Cerúleos. As funções de tomar as decisões corretas ficam prejudicadas e o indivíduo passar a tomar suas decisões baseados em aspectos emotivos e não racionais, em sua vida.


3) DIMENSÕES DA TELA DE CINEMA

Um dos grandes diferenciais entre assistir um filme em uma televisão e em uma sala de cinema, com certeza é a dimensão da tela.
Somente por tal comparação, deduz-se que a quantidade de informação e influência visual é muito mais intensa. Quantas televisões “cabem” em uma tela de cinema?
Ainda nesta comparação, a tela de cinema envolve a Visão Fóvica (central) e a Visão Periférica. Em uma televisão, certamente não engloba a visão fóvica e periférica ao mesmo tempo, por mais que as telas de plasma estejam maiores e quase sempre há interferência e distrações no ambiente (alguém se levanta, vai ao banheiro, cozinha, existem comentários entre os espectadores, etc.).

Indo para o campo fisiológico, explicar-se-á como ocorre a estimulação da retina e como isto chega ao Córtex Visual (SNC - Sistema Nervoso Central).
Campo receptivo é chamada a área da retina onde um estímulo luminoso (imagem) altera os fotoreceptores (cones e/ou bastonetes), provocando atividade dos neurônios da via visual (nervo óptico).
Na Fóvea (visão fóvica, central), que fica no centro da retina onde a acuidade visual é melhor, os campos receptivos são menores comparados aqueles da retina periférica (ou visão periférica).
Tais campos receptivos dos neurônios que recebem informações dos fotoreceptores são circulares. Esse campo receptivo circular é dividido num círculo central e num círculo periférico.
A área central desse círculo central (visão fóvica, central) é estimulada de forma antagônica a do círculo periférico (visão periférica), ou seja, se antagonizam mutuamente.
Quando estímulos visuais (imagens) atingem apenas a periferia de um campo receptivo, a estimulação dos neurônios é mínima. Porém, quando a imagem estimula a periferia e o centro de um campo receptivo, simultaneamente, então a estimulação das células nervosas é máxima e como conseqüência, muitíssimo mais informações visuais irão adentrar ao cérebro.

Possivelmente a exposição de um filme numa tela grande facilita a estimulação de uma maior área na retina, principalmente nas regiões laterais onde os campos receptivos dos neurônios são maiores. Lembramos que em uma sala de cinema, o indivíduo permanece estático, sem muitos movimentos de corpo e cabeça, por no mínimo 90 minutos.

Apenas para completar, existem vias nervosas separadas para levar até o córtex visual os diversos estímulos: uma para cor, outra para forma e profundidade da imagem e outra para movimento.
As informações visuais contidas numa imagem são primeiramente detectadas e analisadas por diferentes circuitos neurais, depois permitindo a síntese da informação para a percepção global no córtex visual.

IMPLICAÇÃO – Não existe “escape visual” ao estar em uma sessão de cinema. Por no mínimo 90 minutos o indivíduo estará exposto a uma estimulação máxima nas células receptoras da visão devido à dimensão da tela, por englobar visão fóvica e periférica, o que gera uma influência muito maior da mensagem filosófica do filme e seus efeitos fisiológicos na mente e corpo.


4) RESPOSTA PUPILOGRÁFICA

Outro fator em assistir um filme em uma sala de cinema é a dilatação da pupila: Midríase (nomenclatura fisiológica) ou Resposta Pupilográfica. A pupila é a porta de entrada dos estímulos luminosos (imagens), portanto quanto mais dilatada estiver, com maior abertura, mais estímulos neurosensoriais adentrarão com maior intensidade no organismo do indivíduo.

É bem conhecido que em um ambiente escuro a pupila se dilata mais para que entre mais luz (estímulos luminosos, imagens) e assim se tenha uma acuidade visual melhor. Obviamente, em uma sala de cinema não existe luz ambiente (o ambiente é projetado para ser escuro) e a tela não emite luz como uma TV, uma vez que as imagens do filme são projetadas sobre a tela, onde esta refletirá pouca luz.
Com isso, o ambiente tende a ficar mais escuro do que num ambiente onde um filme é assistido em uma TV e a abertura da pupila é maior, ou seja, mais estímulos neurosensoriais no cérebro.

Ainda, a pupila aumenta de tamanho, se “abre” frente a estímulos agradáveis (alguém vai a uma sala de cinema para assistir um filme que para si é “desagradável”?) e esta diminui de tamanho, “resiste”, se fecha, frente a estímulos desagradáveis.
Abordando tal ponto, toda experiência nova faz com que Adrenalina e Noradrenalina sejam liberadas e estimulam o centro do prazer.
Como os jovens estão mais interessados em experiências novas, pois em sua memória ainda não estão registrados os resultados dessas experiências e suas conseqüências, eles desfrutam de prazer por praticar atividades que liberem esses neurotransmissores.
Assim, situações novas ou desafiadoras, fazem com que o sistema nervoso autonômico Simpático libere Noradrenalina e Adrenalina e uma das ações dessas substâncias é a midríase (dilatação das pupilas). Como mencionado anteriormente, essa dilatação proporciona maior entrada de luz nos olhos e uma visão mais acurada e maior entrada de estímulos neurosensoriais.
Em situações de repouso quem comanda nossas atividades autonômicas é o sistema nervoso autonômico Parassimpático.
Entre suas funções estão:
Diminuição dos batimentos cardíacos, aumento dos movimentos gastrointestinais, miose (contração das pupilas), dilatação dos vasos sanguíneos dos órgãos internos, etc.

IMPLICAÇÃO – Podemos comparar quem sabe a pupila como um funil. Quanto maior for sua abertura, mais substâncias entrarão pelo orifício. A pupila é um “funil visual”, quanto maior abertura, mais informação, mais influência, mais conseqüências comportamentais e fisiológicas. O olho não passa somente de um sensor e cerca de ¼ do cérebro é dedicado à visão.


5) HIPNOSE

Todas as questões anteriormente abordadas somados à ”equação” Ambiente Escuro + Corpo Estático + Olhar fixamente por mais de 90 minutos para um único ponto de luz, sugere um estado de princípio de hipnose.
Na hipnose há a ausência de piscadas dos olhos e quanto menos piscamos, mas intensamente estamos no estágio de pré-hipnose. A hipnose ocorre quando nossa mente está sob controle de um comando externo e perdemos o controle voluntário. Isso pode ocorrer voluntariamente ou involuntariamente.
Quando o indivíduo se dispõe a fazer todo o ritual de ir ao cinema, ficar exposto a toda sorte de estímulos psicológicos, sociológicos e fisiológicos, a “entrar no filme” e participar dele com todas as influências já abordadas, contemplando fixamente tal produção de fabricar emoções, este indivíduo está se permitindo que as mensagens daquele filme dominem sua mente e suas emoções por um determinado espaço de tempo, se expõe a uma hipnose voluntária.

O simples fato de tais mensagens e filosofias dos filmes começarem a fazer parte da cultura e comportamento do indivíduo e predominarem em sua mente por meio da contemplação passiva destes, já pode ser considerado uma hipnose voluntária.

Ademais, o período de tempo que estes “valores hollywoodianos” irão permanecer na mente e comportamento do indivíduo, dependerá do quanto sua consciência interferirá neste processo (já abordamos anteriormente de como o córtex pré-frontal é “anestesiado” sob tais influências).

A avaliação do “certo e errado” das mensagens conscientes do filme ficará então muito prejudicada com a consciência “bloqueada, anestesiada” e não conseguindo avaliá-las na comparação com os padrões éticos e morais memorizados.
Além desses aspectos, as mensagens abaixo do limiar da consciência (subliminares) não estão disponíveis para avaliação e escolha do que seja certo ou errado.

Assim sendo, quanto mais cada indivíduo ficar exposto a todas as influências comentadas neste artigo e a menos padrões éticos, mais os conceitos enviados pelos filmes dominarão sobre os padrões estabelecidos.

IMPLICAÇÃO – Se você comentasse com um amigo que você iria se dirigir a uma reunião com indivíduos que jamais se encontrou antes, em um salão, auditório fechado, escuro, com um som alto que compromete seu equilíbrio do corpo, contemplando fixamente um único ponto de luz que envolve toda sua visão sem escape visual por 2 horas, com suas emoções em seu limiar, acolhendo mensagens, filosofias e roteiros cuidadosamente elaborados para gerar um estado de êxtase em você, o que esse amigo lhe diria a respeito disso?

Para reflexão:

“Não porei coisa má diante dos meus olhos” (Salmo 101:2)

“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz” (Mateus 6:22)

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4:23)

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8)


Cristiano James Kleinert – Designer/Programador Visual
cjkdesign@hotmail.com

Referência bibliográfica:
- "Televisão Subliminar - Socializando através de comunicações despercebidas". Artmed - 1998, de Joan Ferrés (professor da Universidade de Barcelona, pesquisador e pedagogo especialista na área de Mídia)

- Revista "Sociologia", edição nº 02, da matéria "Por que os cinemas não morreram", Editora Escala.


Contribuições técnicas:
Prof. Dr. Hélio Pothin (professor de Fisiologia Humana da Universidade Federal de Santa Maria)
Prof. Dr. Eduardo Guillermo Castro (professor do Dpto. de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria)