quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Dedo Humano fossilizado


Encontrado em uma formação famosa por seus dinossauros, datados de cerca  de 110 milhões de anos (Cretáceo Médio).
Alguns argumentaram que ele não poderia ser um dedo fossilizado já que a pressão de malhas sobrepostas deixam as camada achatadas. Isso geralmente é verdade, mas não na Formação Glen Rose. Vários locais revelam milhares de vermes fossilizados que são perfeitamente em três dimensões. Se alguma coisa deve ser amassada, lisa, seriam vermes, mas eles não estão.. Obviamente, uma litificação muito rápida é necessária, a fim de preservar detalhes surpreendentes com este fóssil.
Alguns que se dizem cientistas irão dizer imediatamente: "É apenas uma pedra." Eles "sabem" que os seres humanos não viveram com os dinossauros, por isso não pode ser um dedo fóssil, não importa o quanto ele se parece com um dedo.
Já a Ciência procede de uma maneira diferente. Os verdadeiros cientistas realizam experimentos que irão testar as suas conclusões. Nós seccionamos este fóssil para ver se qualquer indicação de estrutura interior foi preservada, que nos permite determinar se este era um dedo fóssil ou uma pedra de aparência estranha.
O fóssil foi substituído por calcário. Às vezes fósseis substituídos mantém  a sua estrutura interior. Em outras, não. Felizmente, quando o fóssil foi seccionado, fomos capazes de ver indicações óbvias de osso e ligamentos.

O médico dr. Dale Peterson de Oklahoma City, EUA, examinou o espécime seccionado por meio de raio-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Ele foi capaz de identificar as articulações e tendões e rastrear todo o comprimento do fóssil. Eis sua especialista conclusão : "Não pode haver dúvida racional, este é um dedo fóssil."
Nota: Porque notícias como estas não estão nas manchetes dos telejornais, revistas especializadas e sensacionalistas?
Não é dito que seres humanos e dinossauros não viveram ao mesmo tempo, na TEORIA da evolução?
O simples fato de serem encontrados fósseis humanos e de dinossauros não é prova para afirmar tal conclusão. Porém, este dedo fossilizado demonstra o contrário e avaliza a simultaneidade de vida entre estas espécies e outros fósseis encontrados, em decorrência de um cataclismo mundial, a saber um dilúvio universal, ocasionando um soterramento abrupto permitindo a fossilização.

Fonte: http://www.bible.ca/tracks/fossilized-human-finger.htm


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Exumação de D.Pedro I e suas mulheres reconta a História

Exumação de Dom Pedro I (Fotos: Divulgação/Valter Diogo Muniz)

Pela primeira vez em quase 180 anos foram exumados para estudos os restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. Os exames, realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, revelam fatos até então desconhecidos da família imperial brasileira e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos, cujos corpos estão na cripta do Parque da Independência, na zona sul da cidade, desde 1972.

Tomografia dos restos mortais
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo acompanha os estudos de Valdirene desde 2010, quando a historiadora e arqueóloga conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para exumar os restos mortais. Na segunda-feira (18), ela apresentou sua dissertação de mestrado no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
Agora se sabe que o imperador tinha quatro costelas fraturadas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um de seus pulmões - fato que pode ter agravado a tuberculose que o matou, aos 36 anos, em 1834. Os ferimentos constatados foram resultado de dois acidentes a cavalo (queda e quebra de carruagem), em 1823 e 1829, ambos no Rio.
No caixão de Dom Pedro, nova surpresa: não havia nenhuma comenda ou insígnia brasileira entre as cinco medalhas encontradas. O primeiro imperador do Brasil foi enterrado como general português, vestido com botas de cavalaria, medalha que reproduzia a constituição de Portugal e galões com formato da coroa do país ibérico. A única referência ao período em que governou o Brasil está na tampa de chumbo de um de seus três caixões: a gravação Primeiro Imperador do Brasil, ao lado de Rei de Portugal e Algarves.
Tomografia dos restos mortais
Ao longo de três madrugadas, os restos mortais da família imperial foram transportados da cripta imperial, no Parque da Independência, à Faculdade de Medicina da USP, na Avenida Doutor Arnaldo, onde passaram por sessões de até cinco horas de tomografias e ressonância magnética. Pela primeira vez, o maior complexo hospitalar do País foi usado para pesquisar personagens históricos - na prática, Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia foram transformados em ilustres pacientes, com fichas cadastrais, equipe médica e direito a bateria de exames.
No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.
O estudo também desmente a versão histórica - já próxima da categoria de “lenda” - de que a primeira mulher, Dona Leopoldina, teria caído ou sido derrubada por Dom Pedro de uma escada no palácio da Quinta da Boa Vista, então residência da família real. Segundo a versão, propalada por alguns historiadores, ela teria fraturado o fêmur. Nas análises no Instituto de Radiologia da USP, porém, não foi constatada nenhuma fratura nos ossos da imperatriz.
Dona Amélia mumificada

Mãos de D. Amélia segurando um crucifixo

Futuro
“Unimos as ciências humanas, exatas e biomédicas com o objetivo de enriquecer a História do Brasil. A cripta imperial foi transformada em laboratório de especialidades, com profissionais usando os equipamentos mais modernos em prol da pesquisa histórica”, disse a pesquisadora, que trabalhou três anos sob sigilo acadêmico. “O material coletado será útil para que as pesquisas continuem em diversas áreas ao longo dos próximos anos.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte:Yahoo

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Médicos querem refrigerantes mais caros para combater obesidade


Taxação encorajaria as pessoas a tomar bebidas mais saudáveis
A Real Academia de Médicos da Grã-Bretanha propôs um aumento de 20% no preço dos refrigerantes para combater a obesidade no país. Em um relatório, a associação médica diz que a obesidade é responsável por uma "grande crise" de saúde no país. A Grã-Bretanha é um dos países com maior proporção de obesos no mundo. Cerca de um quarto dos britânicos estão acima do peso e a expectativa é de que esse número dobre até 2050.

Além da taxação, a associação defende ainda o fim da publicidade de produtos com alta concentração de gordura saturada, sal e açúcar até às 21h e a redução de pontos de venda de fast food próximo às escolas. Um aviso específico para crianças com a quantidade de calorias deve estar no rótulo dos alimentos, segundo a associação.

A associação também quer que o governo destine mais dinheiro ao serviço público de saúde para cirurgias de redução de estômago. Porta-vozes da indústria alimentícia reagiram o relatório dizendo ele pouco acrescenta ao debate sobre a obesidade.

Discussão
O diretor da academia, Terence Stephenson, disse que não há uma "bala de prata" para atacar a obesidade e que é preciso mudar a cultura de alimentação. Ele defende uma estratégia similar à do combate ao cigarro.

"Foi preciso o fim da publicidade (do cigarro) e a redução do mercado, além de atividades esportivas para ajudar as pessoas a largar o fumo", diz.

Há uma oferta excessiva de comidas baratas com açúcar e uma regulação é claramente necessária.
Aseem Malhotra
cardiologista
Stephenson também atacou a indústria alimentícia ao dizer que refrigerantes, por exemplo, são apenas "água e açúcar". Ele criticou ainda os hábitos alimentares em muitos países, onde é habitual "beber um litro de refrigerante no cinema". Para Stephenson, a taxação "encorajaria as pessoas a tomar bebidas mais saudáveis".

Para Terry Jones, da Federação de Comida e Bebida, o relatório é pouco relevante.

"Uma coleção de ideias desequilibradas aparentemente sob forte influência de grupos de pressão", disse, ao classificar o documento.

A Associação Britânica de Refrigerantes também se pronunciou contra, dizendo que esse tipo de bebida contribui com "apenas 2%" do total de calorias de uma dieta média.

Tentação
O cardiologista Aseem Malhotra disse que recebe mais e mais pacientes com doenças relacionadas à obesidade.

"A raiz do problema é o ambiente da alimentação. É como dizer às crianças para ir à uma loja de doces e não comprar doces", disse, em referência à alta oferta de produtos com grande teor calórico. "Há uma oferta excessiva de comidas baratas com açúcar e uma regulação é claramente necessária", afirmou o cardiologista.

Fonte: Terra

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Mundo inteiro sob vigilância total

Colocando na Internet suas fotos pessoais com comentários diversos, a maioria de utentes nem sequer adivinha que, involuntariamente, corre o risco de ficar sob o controle de muitas pessoas e entidades interessadas. Uma série de companhias especializadas em software está desenvolvendo aplicações para vigiar a atividade de pessoas por meio de dados disponíveis em redes sociais.

Para evitar discussões desnecessárias, tais trabalhos se efetuam em segredo. Jornalistas do jornal britânico The Guardian publicaram materiais dedicados ao novo programa RIOT (Rapid Information Overlay Technology), criado pela empresa militar Raytheon. Processando e conferindo as informações recolhidas nos sítios como Twitter, Facebook, Foursquare e outros tantos, o soft pode reproduzir em pleno o cotidiano dos vigiados. Um observador recebe um esquema pormenorizado das relações do indivíduo com seus colegas, companheiros e familiares. Como aditamento, segue um mapa de deslocações com os itinerários indicados. Em resumo, o programa RIOT é capaz de compor um retrato psicológico-moral da pessoa, incluindo seus hábitos, qualidades e características e atépontos fracos e motivações de comportamento.
Conforme os peritos da Raytheon, o respetivo know-how aindanão foi vendido. No entanto, de acordo com as normas de regulação das exportações, o programa RIOT entra na categoria "EAR99" que, na maioria dos casos, admite o fornecimento de produtos sem licenciamento prévio.
Em princípio, há já muito que todo o mundo se encontra vigiado, assevera em entrevista à Voz da Rússia o perito médico Anton Korobkov-Zemlianski.
"Os dados disponíveis na Internet e aos quais temos acesso livre podem ser recolhidos com ajuda de sistemas de pesquisa sem falar de software específico. Por isso, a questão que se coloca é quem é que pode estar interessado nisso".
Os órgãos de segurança e os serviços especiais podem, mediante as redes sociais, seguir de perto a vida das pessoas, exercendo o controle sobre a sua atividade, frisou o diretor-geral da Agência de Tecnologias de Informação R-Tehno (Р-Техно,sigla russa), Roman Romachev. Claro que se trata de um vigia total, adiantou entrevistado pela emissora Voz da Rússia.
"Se você coloca qualquer informação sobre si mesmo em redes sociais, tem que estar pronto para os cenários em que esta informação poderá vir a ser utilizada contra você. Por exemplo, não se recomenda disponibilizar informações sobre a família, publicar fotos familiares e dos locais que você costuma visitar, bem como dados referentes aos bens imóveis e aos meios de transporte".
Em opinião de Romachev, a criação de tais programas como RIOT não passa de uma mera etapa na evolução da chamada Teia Mundial.
De qualquer maneira, está perto a altura em que a vigilância será praticamente total, isto é, seremos vigiados tanto no espaço real, como virtual. Hoje em dia, nas maiores cidades e centros industriais foram instalados, em cada esquina, webcams diversas. Nos EUA a companhia DARPA se empenha na projeção de um complexo cibernético, capaz de identificar potenciais criminosos no meio de grandes concentrações de pessoas. Num banco de dados eletrônico, serão inseridos padrões de comportamento normal e suspeito. Não se exclui a hipótese de gradual realização do enredo do filme utópico de Steven Spielberg Minority Reportno qual uma simples intenção ou ideia de cometer um crime pode servir de pretexto para a detenção ou a neutralização do possível transgressor da lei.
Todavia, se acreditarmos em previsões de peritos, nessa etapa, os cidadãos comuns não devem ter motivos para receios desde que não tenham problemas com a justiça e não ostentem o seu luxo. Se se comportarem bem, estarão fora do alcance de serviços secretos, ladrões internacionais, criminosos e terroristas.

Fonte: Voz da Rússia

Casamentos entre pessoas do mesmo sexo simbolizam mudanças globais

Os deputados da Assembleia Nacional francesa aprovaram, depois de dez dias de discussões, um projeto de lei que legaliza em França os casamentos entre pessoas do mesmo sexo e permite a essas famílias adotar crianças, criando dessa forma, na opinião dos peritos, uma séria divisão na sociedade francesa relativamente a essa questão.

Apresentamos a opinião do perito Vladimir Bruter do Instituto Internacional de Estudos Políticos e Humanitários.
"A esquerda francesa disse, durante a campanha eleitoral, que iria aprovar essa lei. O país votou neles, e por isso não se pode dizer que a sociedade francesa se tenha demarcado. A questão é outra. A sociedade francesa é bastante tradicionalista em muitas das suas manifestações. Nela ainda se sente um papel importante da uma Igreja Católica que não partilha dos valores liberais. Aqueles que a apoiam expressam a sua discordância. Esse setor está em minoria, enquanto as leis são aprovadas pelo poder em nome da maioria. Não existe uma crise em França provocada pela aprovação da lei dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, existe apenas uma cisão. Ela já existia antes, continua a existir agora e continuará a existir depois. Esse tipo de cisões é ultrapassado de uma forma democrática".
Na sua essência, o casamento homossexual é uma questão de princípio, uma questão de fronteiras do espaço individual do homem moderno. Outra questão é a esquerda francesa (e não só) atentar contra o sistema de reprodução. Se em vez das palavras "mãe" e "pai" as leis passarem a se referir ao "progenitor A" e ao "progenitor B", e se em vez das palavras "marido" e "mulher" se tenha de escrever a palavra assexuada "esposos", então o mundo construído pela maioria começará a se desfazer a favor de uma minoria.
É impossível alterar a natureza humana. Na opinião de uma série de psiquiatras, a criança tem que imaginar que o seu nascimento é o resultado das relações sexuais entre duas pessoas. Isso é natural. Mesmo uma criança adotada pode se imaginar como tendo nascido dos seus pais adotivos, mas uma criança nunca poderá se imaginar como tendo nascido de dois homens ou de duas mulheres. É verdade, existem crianças que são educadas pela mãe e pela sua companheira, ou pelo pai e pelo seu companheiro. Mas essas crianças sabem que nasceram de uma ligação entre um homem e uma mulher. Isso altera tudo.
A igreja não esconde a sua preocupação com a alteração da instituição do casamento. Na opinião dos tradicionalistas, no casamento o homem e a mulher consumam o seu projeto conjunto que é a aspiração a ter filhos e garantir a continuidade das gerações. A procriação e a substituição das gerações são impossíveis nas famílias homossexuais. A história e a antropologia indicam inequivocamente que o casamento é um direito exclusivo de um casal formado por um homem e uma mulher e que ele não pode ser usado para a "normalização" da homossexualidade, é a conclusão tirada pelos adeptos dos valores tradicionais.
Temos de reconhecer que o mundo está à beira de mudanças globais. A sua força e a sua escala são tão elevadas que se torna impossível deixar de reagir. Por vezes é simplesmente impossível saber como. Só nos resta tentar adivinhar como será a sociedade humana em resultado desse tipo de transformações.

Fonte: Voz da Rússia

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O fim do mundo de 1908

Já não é a primeira vez que a humanidade aguarda o fim do mundo. Nos anos 60, ele podia ter sido provocado pelo antagonismo das duas potências nucleares, os EUA e a URSS, durante a crise dos mísseis nas Caraíbas. Mas pouca gente sabe que o Apocalipse quase aconteceu 40 anos antes da criação da bomba atômica.

Na manhã de 30 de junho de 1908, o céu da Sibéria Central foi atravessado, acompanhado por roncos e trovões, por um objeto de fogo que explodiu nas proximidades do Rio Podkamennaia Tunguska. Algumas testemunhas oculares descreveram o objeto como redondo, outras como esférico ou cilíndrico, a sua cor foi descrita como vermelha, amarela ou branca. O evento de Tunguska foi acompanhado por fenômenos estranhos: durante vários dias, do Atlântico até à Sibéria Central foi observada uma luminosidade intensa do céu e nuvens luminosas. As pessoas que se encontravam a 200-300 km do epicentro da explosão referiram o silêncio que se seguiu à explosão. A manhã ficou sombria de repente e todos os objetos, incluindo as folhas e a erva ficaram com uma cor amarela, e depois ficaram laranja, vermelhas e bordô. Até ao meio do dia, tudo ficou preto e no céu ficou visível uma espécie de parede prateada ininterrupta. Pouco depois da explosão começou uma tempestade magnética que durou 5 horas. A força da explosão, segundo algumas análises, atingiu as 40-50 megatoneladas de TNT. Isso é 2000 vezes a potência da bomba atômica largada sobre Hiroshima. Na altura, os cientistas pensaram que na taiga tinha caído um meteorito, mas ninguém procedeu a investigações. Como em 1908 não havia bomba atômica, foi adiantado que a explosão foi provocada por um acidente com uma espaçonave extraterrestre.
Se suspeita que o culpado por esse evento tenha sido o inventor norte-americano de origem sérvia Nicola Tesla. O genial engenheiro de eletricidade veio para os EUA proveniente da Europa, onde homens de negócios pouco escrupulosos ganharam bastante dinheiro com o talento do jovem sérvio e depois quase nada lhe pagaram. O engenheiro talentoso foi então recrutado por Thomas Alva Edison. Tesla trabalhou para ele durante um ano aperfeiçoando os motores elétricos do americano, mas se despediu não tendo recebido de Edison o pagamento acordado.
Em 1899, em Colorado Springs, ele criou um laboratório para o estudo das tempestades. Tesla concebeu um dispositivo que permitiu gerar ondas eletromagnéticas . Estas eram propagadas a partir de um transmissor e depois convergiam no ponto diametralmente oposto do globo terrestre, perto das ilhas Amsterdã e Saint-Paul no Oceano Índico. Em 1902, na ilha de Long Island em Nova Iorque, foi construída a torre de madeira Wardenclyffe, por ele projetada, com uma semiesfera de cobre em cima. Tesla pretendia, com esse dispositivo, gerar e transmitir energia a grandes distâncias. Mas, em 1903, o industrial Morgan, que financiava os trabalhos de Tesla, rompeu o contrato. Em 1905, Tesla foi obrigado a parar os trabalhos, mas não perdeu as esperanças de continuar as suas experiências. Para tentar obter um financiamento, ele escreveu a várias instâncias a argumentar que era capaz de criar uma arma de um poder nunca visto, que as suas unidades energéticas sem fios podiam transformar qualquer região da terra em área inabitável. Também afirmava que estaria disposto a iluminar o caminho da expedição de Robert Peary, iniciada em 1908, ao Polo Norte.
O papel de Tesla ficou na história da ciência como algo indefinido: ele seria um malfeitor, o inventor de uma arma de destruição massiva de uma força nunca vista ou um salvador da humanidade?
De 1927 a 1939, na zona da queda do meteorito de Tunguska estiveram a trabalhar as expedições do investigador geólogo Leonid Kulik. Kulik não encontrou quaisquer vestígios ou cratera do meteorito, mas descobriu no epicentro da explosão árvores de pé e sem quaisquer ramos. Uma série de dados indicavam que o corpo voador tinha explodido no ar. Os caçadores evenki locais falavam de uma “água que queimava a cara” e de pedras luminosas. Também foi encontrada uma grande quantidade de pequenas esferas, com cerca de um milímetro de diâmetro, de uma substância cozida. Esferas destas também foram encontradas em Hiroshima e em Nagasaki depois das explosões das bombas atômicas.
Nos anos 60, se falava que em 1908 tinha havido uma explosão nuclear sobre a Sibéria. Hoje, a preferência vai para outras versões e que são, pelo menos, duas.
Segundo uma delas, Tesla decidiu demonstrar as capacidades destrutivas do seu dispositivo. Ele não era uma pessoa maldosa e queria provocar o mínimo de estragos possível. Por isso, tencionava aplicar um ataque energético nas zonas inabitadas do Extremo Norte, mas falhou um pouco nos seus cálculos.
De acordo com a outra versão, um asteroide gigante se dirigia para a Terra em 30 de junho de 1908. O corpo celeste podia ter colidido com o planeta e provocado um efeito semelhante ao que resultou na extinção dos dinossauros, mas desta vez eram os humanos que podiam ter sido extintos. Nicola Tesla terá usado o seu dispositivo para salvar a humanidade. Ele terá feito explodir o seu alvo no ar ou com a ajuda de raios energéticos por ele gerados ou como resultado de alguma descarga energética a partir das profundezas da terra provocado pelas manipulações do inventor genial do emissor na sua torre de Wardenclyffe. Não existe uma confirmação objetiva dessas hipóteses. Também não existe ainda uma resposta à questão: o que foi que explodiu afinal no verão de 1908 nos céus de Tunguska?

Fonte: Voz da Rússia